30/09/10

Green fever


E hoje,

foi esta a minha inspiração. Dias mais frios, com chuviscos à mistura, requerem indumentárias mais compostas e mais quentinhas... Ah e com muita descontracção também!

Green fever

28/09/10

Aquilo que penso sobre o estado político-social-económico-financeiro deste país?


Será o FMI o FIM? O fim desta palhaçada toda?



P.S- Este foi dos posts mais minúsculos que já publiquei e parece-me que dos mais acertados. Poucas palavras chegam para descrever um país que está a rodopiar sanita abaixo a uma velocidade espantosa e quanto mais rodopia mais água mete. E ainda estou para ver quando é que isto vai entupir de vez.

27/09/10

As conquistas do mundo actual



Haverá mesmo necessidade de invadir o espaço - o santuário - da vida animal selvagem para outros animais, que não os de quatro patas, se passearem?! Que tal pensarem noutras alternativas?..

Qualquer dia ouvimos qualquer coisa como: "Comboio descarrilou devido a um embate contra um (ou mais) elefante(s). X feridos. X mortos. Muitos danos materiais. A culpa? Do(s) elefante(s), pois claro!" . Esperem. Isso já aconteceu na Índia e o que se seguiu foi uma caça aos elefantes.

Nós, os animais de duas patas, às vezes conseguimos ser mesmo ocos. E, em alguns, o eco que faz quando embatem numa parede é interminável. Sabe-se lá porquê?!

26/09/10

Let`s flip the bird!


Há mil e uma maneiras de mostar isto:
sem, verdadeiramente, fazê-lo.

Por meio de palavras e acções (que não a de levantar o dedo do meio) a coisa torna-se mais divertida e até, parece, menos ofensiva mas não é. O mostrar do dedo é mais imediato e suscita mais indignação mas, minha gente, o efeito é de curto prazo, é só um dedo.
Agora as coisas que se dizem e que se fazem para transmitir a mesma ideia que o dedo faria essas parecem-me piores e os efeitos a longo prazo.

25/09/10

Único momento de lucidez do dia:



é mais fácil sentir empatia por um Gremlin do que por algumas pessoas com quem temos que lidar. Os primeiros são maléficos com piada, os últimos são só maléficos.

A sério, os gremlins assustam-me menos.

24/09/10

How much is too much?


  • Insuflados. Espetem uma agulha para comprovar.
  • Plastificados. Super-mulher e super-homem são bonecos de plástico.
  • Estranhos. Ali no limite do extra-terrestre.
  • Esturricados. Muito solário e muito auto- bronzeador. O primeiro ferveu-lhes o miolo e o segundo faz partir o espelho de cada vez que se vêem ao espelho.
  • Têm a mania. De mostrar o corpo e principalmente aquilo que têm em excesso- os músculos.

Neste "desporto" tudo é muito. Muito forçado. Muito artificial. Muito superficial. E tudo o que é em demasia normalmente deixa-me com um ponto de interrogação na testa. Tentar perceber esta mania, a de desfigurar o corpo, é muito. Muito difícil. E, admito, falta-me a paciência.

Uma vez em Paris,

sê tu própria(o). Ou parisiense (por empréstimo). Ou português(a). Ou todos ao mesmo tempo.

E assim partilho convosco um (novo) passatempo meu. Imaginar conjuntos de roupas e acessórios. Ou "outfits" que é a palavra da moda.

Em meninas brincámos às bonecas e enquanto adultas brincámos às estilistas. Mudam os brinquedos mas a diversão é a mesma.

E vocÊs o que acham deste estilo?

Untitled

22/09/10

Espetaram-me o ferrão.


E hoje. Zás! Fui mordida por uma vespa.

Estava eu a contemplar a paisagem quando vinda de nenhures e muito tresloucada espetou-se junto ao meu polegar! A vespa, que vinha cheia de adrenalina, achou por bem descarregar toda a sua raiva e loucura em mim. Mas desde quando é que sou o saco de pancada de alguém?! Ao que parece desde hoje que sou.



20/09/10

A teoria do "não toca".



`Bora tocar nas extremidades do sinal para ver o que acontece?!

Já agora qual é o propósito de ter um sinal a advertir para o perigo que ele próprio representa sendo que é essa a sua única função?

Se tirassem o sinal acabava-se o perigo logo não precisavam de tê-lo ali a fazer poluição visual.

Ah já sei. É tudo um truque. A mensagem que o sinal traduz é a mesma do que dizer a uma criança :"Não toques no arame farpado." A criança toca e magoa-se. Ao que o adulto dirá :"Eu bem que te avisei!"

O aviso está ali só pelo simples prazer de depois dizer a quem nas suas extremidades afiadas tocar (quem é que o fará?! E com que propósito?!) : "Eu bem que te avisei! Ah e já agora leva uma multa porque cometeste uma infracção."

É a teoria do "não toca" que tem sempre o efeito inverso, ou seja, toca e paga as consequências ou aprende que a curiosidade, às vezes, pode ferir (sim porque raramente mata) o gato(a).

19/09/10

Único momento de lucidez do dia:


Conhecer alguém que faça milagres por encomenda é sempre bom. É que a maior parte das vezes a coisa não resulta só com rezas.

18/09/10

Pequenos achados...


... inspirados na natureza. Ou não fosse a natureza a maior fonte de inspiração de todas.

Eu, por mim, levava cada um dos exemplares abaixo ilustrados para casa mas como "Sold out" é a palavra de ordem logo a seguir ao preço vou ter que me contentar em encontrar algo parecido.



Um bichinho negro enrolado no meu dedo (será um sapo??).
Um pássaro dourado para fazer perder de vista o horizonte ao apontar para... para as montras.
Um pavão digno de ser exibido no meu pulso.

Uma moszzzzzzzzca!

Um casal de aranhas nas minhas orelhas.
Ou um casal de peixes. Dependendo do dia.
Esta grita :"BENFICA"!
E uma bela flôr para fazer-me sorrir todos os dias.


Eu e a mania dos acessórios.


17/09/10

Blogue quente!


Quem é que ofereceu o selo? Foi (a muito perspicaz, sempre atenta e atenciosa) menina do http://roupapratica.blogspot.com/.

Qual o meu chá favorito? Essa é fácil... É o chá verde.

Quantas colheres de açúcar costumas deitar? Nenhuma. Zero. Nicles. Em chá e em café nunca deito açúcar, gosto deles mais ao "natural".

Passar o selo para 6 blogues: Nesta vou fazer batota. Leve quem quiser porque todos vocês, à vossa maneira, aquecem-me o coração.

Comentar o blog da criadora do selo. Ups... Não conheço.

14/09/10

Desatino:


Não usar estes meus lindos sapatos mais vezes. Já os tenho há mais de um ano e ainda só os usei uma vez!
















Mesmo que eu queira usá-los mais vezes não posso. A culpa é da maldita calçada portuguesa que me persegue por todas as ruas em que passo!

É crime tê-los e não andar por aí a fazer uso deles, eu sei, mas não me apetece nada lançar os meus sapatos aos tubarões! Principalmente estes que me são tão queridos...

Ah mas um dia destes surgirá a oportunidade perfeita para usá-los e aí vou dar aos meus pés a oportunidade de viajarem em "primeira classe" outra vez! É que já chateia ver os saltos altos ali tão tristes dentro da caixa... E a dona tão ansiosa por (re) estreá-los...


13/09/10

Os doces são os maiores inimigos de um rabo e vestido (quase) perfeitos!


É só para informar que não comi bolo. DEVOREI bolo (incluíndo tudo o que era doce e afins)!

E sim, a balança já me diz que nos próximos tempos não posso engolir nem mais uma migalha que seja de coisas doces, cheias de açucar e de creme (sendo que o chocolate não conta).

Até porque se eu algum dia quiser entrar num vestido como o que está no vídeo tenho que começar a fazer dieta e é já!



E não. Não está nos meus planos casar-me para breve mas digam lá se um vestido e lugar daqueles não vos dá vontade de casar agorinha mesmo?!

11/09/10

Quando a barriga não tem juízo.


Eu que amanhã vou a uma festa de aniversário espero comer bolo. Muito bolo.
É o que dá jantar uma salada, chegar à meia-noite ainda acordada e com a barriga a dar horas. Começo a ficar com desejos e toda a minha concentração já foi para o bolo de amanhã. Lá se foi o sono e em vez de contar carneirinhos, imagino que em vez de carneiros tenho fatias de bolo a saltitar para dentro da minha boca!

Chega! Já estou a delirar. Ai, ai o poder de um bolo na mente de uma mulher esfomeada ( a culpa foi da salada) que sabe que os exageros alimentares não são para serem cometidos todos os dias mas que aos fins-de-semana podemos fechar os olhos e abrir a boca.

Dito desta maneira até parece que até conto calorias e assim... Só não vou agora mesmo assaltar o frigorífico e comer tudo (ou quase tudo) o que lá está porque sou demasiado preguiçosa para levantar o rabo da cama. O meu apetite pode esperar por amanhã. Só espero que o bolo seja tão apetitoso quanto o imagino agora, senão... olha como na mesma!

10/09/10

Hoje tenho uma confissão a fazer:

Eu e os hospitais não nos damos bem.

Pintura de Frida Khalo

Não sei se é dos corredores mal-iluminados, não sei se é da imensidão de paredes brancas, não sei se é do cheiro a... bem, cheiro a hospital, não sei se é das maquinetas dos quartos ou dos quartos "superpovoados" com o vizinho do lado a perguntar de cinco em cinco minutos o porquê de estar ali ou se a visita que recebemos foi o tio ou a avó...

Tudo isso aliado ao facto de ir visitar pessoas a quem só queremos o melhor e que sabemos estarem a sofrer é também muito perturbador. O hospital é o melhor lugar para ficar quando estamos (gravemente) doentes mas não é o lugar mais confortável do mundo, para além de que estamos longe da nossa família a maior parte do tempo e sujeitos à sua disponibilidade de nos irem visitar ou não...

Resumindo: é por estas e por outras razões que quando lá entro perco o pio. Literalmente. Não consigo falar. É como se entrasse noutra dimensão. No máximo abano a cabeça que sim ou que não e, com muita sorte, consigo libertar um ou dois sorrisos.

O facto de ver aquela pessoa frágil, diferente daquilo a que me habituei a ver deixa-me, também a mim, frágil. E triste. Lembro-me da efemeridade da vida e aqueles ecos que se ouvem nos corredores podem ser o último suspiro de alguém ou a segunda oportunidade de outro.

Quando entro num hospital é como se todas as limitações e as dádivas da vida me inundassem o pensamento e, por longos momentos, fecho-me. Isso irrita-me porque em vez de dar carinho e amor , passo uma imagem fria e distante. Contudo, no fundo, não é isso que quero transparecer. Fico sem pio porque fico nervosa, ansiosa e por mais que tente não consigo fazer muito mais do breves sorrisos. É tão mais forte do que eu.


E vocÊs também perdem o pio uma vez dentro de um hospital para ir visitar alguém que está menos bem?

05/09/10

A isto é que se chama poupar trabalho:



Fonte: Algures na internet.


E vocÊs quantas cadeiras conseguem empurrar de uma só vez?


Eu, que viro só com uma rajada de vento, bem que podia tentar imitar o senhor da imagem mas era esmagada de certeza. Ou então nem saía do lugar inicial, nem um passo a mais ou a menos. Ia ser uma coisa bonita de se ver.

01/09/10

Pronto. Entornaram-se as papas!

Modus Operandi de hoje: Cérebro feito em papas


Imaginem aqueles livros cheios de linguagem técnica, de palavras finórias, de letras minúsculas e de parágrafos com 500 frases... No topo de tudo isso ainda tem uma bibliografia maior que a minha lista de prendas de Natal e aniversário juntas, para aí umas 1000 notas de final de página e mais uns quantos post-its (da minha autoria) em cada página!

É o que dá armar-se em auto-didacta. Na mala substituímos a maquilhagem por um dicionário, susbstituímos a revista pelo livro "técnico" e em vez de trazermos o telemóvel levamos o estojo com as canetas e afins! Contudo, e esta é a moral a reter, "quem corre por gosto não cansa". Ou melhor cansa-se um nadica de nada e pelo meio quase que perde o gosto pelo que faz/ luta mas a consciência, que se mostra muita das vezes mais pesada que leve, não nos deixa parar e empurra-nos para a luta mesmo sem um pingo de vontade.

No final o que conta é que ficamos mesmo mais leves com o sentido de dever cumprido. A cabeça é que fica mais pesada com informações que mais depressa são esquecidas do que se me perguntarem o que é que comi ontem. E aquela massa esponjosa, rugosa e de aspecto, um tanto ou quanto, asqueroso a que chamam miolos- ou cérebro- fica transformado em papas cerelac e algures entre este processo ainda retem uma coisita ou outra o que já de si é maravilhoso!

Maravilhoso, maravilhoso vai ser quando terminar o livro e não se admirem se eu andar por aqui a lançar fogo de artifício e a fazer uma festa... É que vai ser motivo para isso, lá isso vai.