Isto das pausas que não são pausas e sim ausências tem piada, a sério que tem. Prometo a mim mesma que são só uns dias em que me descolo do blogue e acabam por ser meses. A sério que tem piada, a sério. Ou se calhar, nem por isso.
Retornei a emissão só para comunicar (entusiasmada e aterrorizada tal qual uma jornalista que transmite uma notícia em primeira mão, enquanto está no meio de uma guerra civil) que a minha habilidade para "fazer filmes", passar do 8 ao 80, exagerar ao ponto mais catastrófico que possam imaginar, imaginar mil e um desfechos para um único fim, não é exclusivamente minha.
A Amélie, sim, aquela com um destino fabuloso, também padece do mesmo transtorno maravilhosamente ridículo. Ora vejam: "Nino is late. Amelie can only see two explanations. 1 - he didn't get the photo. 2 - before he could assemble it, a gang of bank robbers took him hostage. The cops gave chase. They got away... but he caused a crash. When he came to, he'd lost his memory. An ex-con picked him up, mistook him for a fugitive, and shipped him to Istanbul. There he met some Afghan raiders who took him to steal some Russian warheads. But their truck hit a mine in Tajikistan. He survived, took to the hills, and became a Mujaheddin. Amelie refuses to get upset for a guy who'll eat borscht all his life in a hat like a tea cozy." Resultado: óbvio nada disto se concretizou. No filme daí a nada ele (o Nino, a paixão de Amélie) toca na campainha.
Ai os filmes, há alguma vaga de argumentista por aí?