29/07/10

Ser diferente é bom...

... a maior parte das vezes. Noutras nem por isso.


Não era suposto estas coisas estranhas serem apenas produto da nossa mente e da ficção científica?! Para além de feio e assustador, aqueles dentes não são nada estéticos... Agora percebo o porquê dele só andar nas profundezas, onde nem um raio de sol chega.






E este rato alien com orelhas de elfo quem quer levar para casa? Hã?... Até é fofucho.




`Bora adoptar esta rã vinda do Inferno?!




Há alguém por aí que precise de um espanador? Este caranguejo é capaz de dar uma mãozinha...


E uma esfregona? Ou um cão com rastas - dependendo do ponto de vista.


Agora falando mais a sério. A diversidade espanta-me. Todos se adaptam aos seus meios por mais complicado que pareça, leve o tempo que levar. A natureza é tão estranha mas tão bela também. Lá diz o povo que "não há bela sem senão". A ver vamos.

22/07/10

Não adivinha destinos mas traça-os

Quem nunca adivinhou o destino seja lá do que fôr, ao contrário do Paul, o polvo, é mesmo o Faísca. Contudo, apesar de nunca ter adivinhado, ele devora tudo o que lhe põem no "prato" e, assim, traça o destino de tudo o que lhe fôr dado para comer. Depois, e porque a comidinha aquece-lhe a barriga e as patas, dá-lhe para isto:

Fica mole. Diga-se que por breves instantes pensei que o bichinho estava doente. É anormal vê-lo posar para uma foto (daí aquele ar de assustado). E não é que até ficou bem engraçado?

Enfim, isto tudo para dizer, que eu e os meus irmãos não nos arrependemos em nada de o ter adoptado. Gosto de pensar que salvámo-lo de uma vida possivelmente triste e sem muitos carinhos. Gostamos de pensar que, no meio de tantos cachorrorinhos e cães que precisam da nossa (vossa) ajuda, pelo menos conseguimos salvar um.

Por isso, o Faísca até pode não adivinhar o destino mas lá que teve muita sorte no dele, ai isso teve! E nós ainda tivemos mais sorte ainda!

21/07/10

Pensamento Avulso




Tenho cá para mim que o polvo que continua a andar na boca do povo qualquer dia acaba dentro da boca de alguém (ou no prato), bem mastigado e bem apetitoso num belo de um escabeche! Era da maneira que se acabavam as profecias e tanta taradice à volta dele. Coitado do bicho, Paul para os amigos, polvo para a maioria de nós (ou seja, um belo de um petisco!).

17/07/10

Só mais uma s.f.f.!


Se me falarem por estes dias em Berlim só me lembro das bolas. Bolas de Berlim, isto é. Aquelas bolas de massa recheadas com muito creme e envoltas em muito, muito, muito açucar! Mnhami nada melhor para me deliciar e, com certeza, não há nada melhor para me fazer odiar calças, só porque subitamente estão mais apertadas... Nada de grave. Um mês sem comer bolas e fico "fina". Ou então, daqui a um mês, estou a rebolar tal e qual uma bola e com tanto ou mais açucar que uma bola de berlim.
Não me posso demorar... Sabem, é que as bolas chamam por mim e eu já só oiço falar de Berlim!

14/07/10

Este sentimento é imbatível!

Apaixono-me facilmente pelo que me deixa sem palavras. Um detalhe numa sala, um vestido entrançado noutros tantos e descoberto por mim, um verniz que brilha, um perfume docemente amargo que nos envolve, um quente pôr do sol, o mar revolto num dia frio de Inverno...

Apaixono-me por aquilo em que mais ninguém acredita que vá resultar. Gosto de provar de que estão erradas.
Apaixono-me muitas vezes por coisas e coisinhas que não são convencionais. O convencional, muitas vezes, aborrece-me. Não sou nenhuma esquisitóide mas adoro os pequenos detalhes. E os grandes também!

Gosto de me apaixonar por quadros, por pintores, por correntes artísticas. Apaixono-me por escritores, por livros, por pequenas grandes "estórias" que me fazem viver para além do humanamente possível. Ficam-me na mira títulos que nunca li.Por eles vivo apaixonada sem ainda os ter lido. Apaixono-me por músicos, músicas e letras que me embalam, consolam ou fazem-me querer gritar ou dançar.

Apaixono-me por tudo o que me emocione verdadeiramente e, às vezes, não é paixão à primeira vista! Quando isso acontece, quando a paixão acontece gosto que todos partilhem comigo desse mesmo sentimento, que sintam comigo a mesma adoração. A maior parte das vezes é em vão. Não vêem naquilo que eu vejo o mesmo que me faz vibrar.

Se há coisa que me enche a alma é a paixão. Ainda que passageira e flutuante (pois aquilio que gosto hoje posso já não gostar amanhã embora isso seja muito difícil) dá-me força e energia para continuar. Quem nunca se apaixonou pelas coisas banais da vida o mais provável é ser uma espécie de "morto-vivo".

A paixão invade-me muitas vezes e é quando a sinto que me sinto mais viva, mais feliz, mais optimista. É quando a sinto que sorrio mais. Então sintam lá o meu sorriso neste texto. E ouçam lá Deolinda e apaixonem-se!




07/07/10

Algures além da porcaria está a resposta


Chamar-lhe "dias de cão" é uma ofensa... a todos os cães deste mundo. Chamar-lhe "dias de merda" isso sim é fazer justiça! Porque a merda sim cheira mal, enoja, repugna e faz-nos querer sair dali (daquela situação, daqueles dias, daquela sala, daquele quarto, do nosso mundo!) o mais depressa possível!

Agora podemos sempre ver a coisa por outros pontos de vista. Uma coisa é ter um "dia de cão feliz" com dono, muitos miminhos, comida e passeios outra é ter um "dia de cão abandonado", sem lar, sem comida certa, com pontapés, sem mimos... Segundo este ponto de vista entendo a expressão "dias de cão". Ainda assim a expressão "dias de merda" encaixa na perfeição na porcaria em que se tornam os nossos dias, às vezes.

Assim como assim, e como não é fácil encontrar músicas que tenham como refrão "os dias de merda acabaram" (difícil não é, eu é que não conheço nenhuma), deixo-vos com esta muito ilustrativa do sentimento predominante por estes dias.




Será que é desta que os dias de merda acabaram?

06/07/10