29/06/10

Puff!.. Já era!

O stock de ketchup esgotou, bem, pelo menos para Portugal. Agora os meninos vão de férias e com os bolsos bem recheados e nós ficamos com Espanha atravessada na garganta! Enfim... O que lá foi, foi. Já era.

Não me apetece ficar deprimida por causa disso por isso toca a ouvir música para esquecer, ainda que por uns minutos...

28/06/10

Como seria se fosse criança outra vez?

Alberto Caeiro
A Criança Que Pensa Em Fadas


"A CRIANÇA que pensa em fadas e acredita nas fadas
Age como um deus doente, mas como um deus.
Porque embora afirme que existe o que não existe
Sabe como é que as cousas existem, que é existindo,
Sabe que existir existe e não se explica,
Sabe que não há razão nenhuma para nada existir,
Sabe que ser é estar em algum ponto
Só não sabe que o pensamento não é um ponto qualquer. "


Entre tantas coisas que me ocorreram dizer este poema foi o que melhor sintetizou o meu pensamento. Estes dias não têm sido muito famosos, a minha energia tem sido muito pouca não por estar cansada mas por outros motivos que me ultrapassam. Ter certezas nunca me fez tanta falta como agora. Principalmente agora.

23/06/10

Os sósias do Faísca

A pedido de muitos eis aqui o antes e o depois do Faísca:

Antes:

Depois:

Acho que já perceberam que estas fotos não são as do Faísca, obviamente que não! São fotos tiradas da internet... Contudo são uma boa metáfora para aquilo que aconteceu verdadeiramente ao bichinho. Quando o apanhar a jeito, ou seja, bem calmo, tiro-lhe umas fotos dignas de revista (ou se calhar não). Por enquanto já ficaram com uma ideia, não?

22/06/10

Um novo corte


Hoje foi dia de tosquia. O Faísca, o tarado de serviço cá de casa, ou seja, o nosso cão, foi tosquiado. E em vez de pagarmos para fazerem isso, fizemos nós (eu e os meus irmãos)!

Confesso que a tarefa foi árdua. Ele rebolou, esperneou, fez o pino, ou melhor, nós pusemos-lhe a fazer o pino... Ficámos cheios de pêlo e o pêlo teima em não se descolar de nós! Mesmo que tome banho 5 vezes continuarei a encontrar a penugem do meu cão colada a mim! Ufa!!!

Desengane-se quem pensa que foi stressante para o Faísca, não foi. Ele era lambidelas, pinotes, dentadinhas "de amor" nos donos... e no final ainda tinha energia para correr! Não percebo, deve ser porque se sente mais leve.

Amanhã é dia de dar-lhe banhoca. Hoje estamos muito cansados para isso e quem precisa de banho somos nós. Ele já dorme e nós não. Vida de dono é complicada, só nos apetece é ganir.


P.S.- Amanhã se conseguirmos tirar alguma foto de jeito ao Faísca ponho aqui para poderem ver o produto final, isto é se o bicho se mantiver quieto porque não aguenta mais de 2 segundos sem dar pinotes e correr!

19/06/10

Rir, na maioria dos casos, é mesmo o melhor remédio!

Imaginem uma sala cheia de gente que não se conhece. Silêncio. Ninguém fala. Nem se ouve chilrear lá fora. De repente um soluço. Um soluço inesperado e que soou bem alto. Todos olham para vocês e vocês coram. Risos contidos não por vocês que querem fugir dali para fora mas pelos outros. Pensam que não se vai repetir mas eis que de repente vindo do nada, ou melhor, do mais profundo do vosso ser, literalmente, surge um segundo soluço ainda mais alto! Resultado: Todos riem alto e a bom som e vocês mesmo que sendo o motivo da risota e vermelhos como um tomate bem maduro alinham na risota. Se não podes com eles, ri-te com eles. Imaginem agora a quem é que isto aconteceu?...


Ah pois é. Isto só a mim.
Pelo menos quebrou-se o "gelo" inicial. Ai, ai... o poder de um soluço. Nunca o subestimem, nem o tentem conter (até porque não se consegue, têm vida própria os malditos) !

18/06/10

Chamava-se José e fez-se Saramago


De tantos que deveriam ser poupados à morte Saramago é um deles. Que bom seria se a vida imitasse a arte e que por meio de algum milagre alguém dissesse: “No dia seguinte ninguém morreu.” José Saramago não morreu. Que As Intermitências da Morte fossem tão reais quanto no livro me pareceram. Que pelo menos a Morte se perdesse de amores pela escrita de Saramago e não lhe ceifasse a vida. Não. Ela não quis ou então esse pedido não lhe foi concedido.

Eu que li muitos dos livros de Saramago sinto que a sua perda, apesar de inevitável, parece ser precoce. Sinto que muito ainda tinha para dar. Perdemos. Um génio, um inconformado, um homem polémico, talvez iluminado, um revolucionário, um homem de fortes convicções, um pessimista talvez, um ibérico, um homem que se enraizou no mundo, um cidadão do mundo. Apenas um homem com a força de cem mil homens e mulheres, ou mais.

E se das palavras Saramago possuía a mestria eu deixo aqui um excerto de: As Intermitências da Morte.

“A morte voltou para a cama, abraçou-se ao homem e, sem compreender o que lhe estava a suceder, ela que nunca dormia, sentiu que o sono lhe fazia descair suavemente as pálpebras. No dia seguinte ninguém morreu.”

Como eu queria que isto fosse verdade. Que esse dia fosse hoje e Saramago tivesse sido poupado. Se ao menos a vida imitasse a arte.

17/06/10

Um novo sopro



Tem dias na nossa vida em que até esboçar um sorriso doi. Outros dias há em que não aguentamos com a hipocrisia de alguns. Em tantos outros dias a ansiedade corroi a nossa alma sem sabermos que o mal já existia muito antes de ele em nós se ter cravado.
É em dias assim que temos a prova de que nem tudo é como queríamos que fosse mas que, muito provavelmente, pior não pode, nem deve, ficar. Resta-nos esperar que melhore e lutar para para que tal aconteça. Pelo meio viramo-nos para todos os santos, procuramos nas pessoas qualidades de santos e temos fé (em nós, nos outros e no universo).
Porquê? Porque ACREDITAR (seja lá no que for) é provavelmente a melhor coisa logo a seguir ao verbo existir.


E pronto. Estou de volta. Pronta para dar mais um sopro de vida ao meu blog e ir visitar tantos outros. Penso eu de que...

11/06/10

Eles e eu.


Sabem a quê que cheira por cá? A miolos esturricados.

Porquê? Irmãos que vão fazer exames nacionais este ano.

Reforçou-se o stock de chocolates e doces em geral que é para não faltar energia para o estudo. Muitas horinhas de sono para descansar as cabecinhas. E alguma ansiedade a acompanhar. E aqui a mana a fazer-lhes perguntas sobre as matérias que é para ver se estão a estudar à séria.

Enfim isto tudo para dizer que em época de exames é uma paz e uma calma cá por casa... Como está tudo metido dentro dos quartos a estudar eu aproveito e meto nojo: "Ah eu cá não tenho que estudar!". Eu adoro, eles odeiam.

Eu também já tive a minha dose de estudo. E de miolos esturricados. E de reforço de calorias. Agora ascendi a conselheira principal dos manos. E que bom que é vê-los a estudar e eu a descansar.

09/06/10

Resumindo...

A vida não é uma tragédia grega.

(Isto é, pelo menos não o é todos os dias da nossa vida.)

08/06/10

Bichos famosos

E eu que pensava que isto do Big Brother era só com pessoas... Ao que parece borboletas, grifos, cegonhas e sabe-se lá mais o quê têm direito a um reality show!
Têm umas vidas muito agitadas. É do ninho a não-sei-onde. Comer. Olhar para nenhures. Rastejar. Voar. Comer mais um pouco. "Eh lá! Fantástico a mãe trouxe comida para o filhote". Dormir.

Os bichinhos até têm nomes. E fãs.
Até já foram notícia em vários canais televisivos. Verdadeiras celebridades.

Vejam estes links (nem que seja só porque eu pedi).

07/06/10

Irresponsável

Pouca imaginação? Não.
O computador que falhou? Nop.
Falta de tempo? Também não.

Foi mesmo por preguiça que não actualizei o blog nestes dias. Sabem é que este fim-de-semana fui irresponsavelmente feliz e quando isto acontece esqueço-me de tudo à minha volta. Este fim-de-semana meti-me numa redoma e só lá meti quem bem me apeteceu. A acompanhar boa música, relaxante mas estimuladora também. Como tal apeteceu-me Bublé. Michael Bublé. Chamem-me irresponsável... Com todo o gosto!


04/06/10

Salada de Verão


Vêm aí as festas populares e com elas chega o Verão. Com o Verão vamos para as praias, apanhamos escaldões e comemos gelados. Com os gelados crescem-nos as ancas que tanto nos custaram a diminuir. Voltamos às saladas e, como já não conseguimos entrar dentro do biquini que comprámos, saímos à noite com as ancas cobertas mas com pernas bronzeadas. Com as pernas bronzeadas atacamos os vestidos e as saias. Atacamos também as agências de viagens e fazemos uma vénia a cada palavra sobre uma praia paradisíaca. Com os agentes de viagens ficamos possuídos de raiva quando nos dizem o preço final. Com o preço final da viagem andamos às turras até vermos as fotos do local e ficarmos rendidos de vez. Com a nossa rendição à areia, ao sol, às esplanadas, às havaianas, aos biquinis, aos vestidos, aos gelados, ao mar, aos passeios de barco recarregamos baterias para os meses que se seguem. Na certeza, porém, de que para o ano haverá sempre mais e melhor Verão.

Foto tirada por mim no Porto Santo. Digam lá se não é digna de postal ?!

02/06/10

É uma corneta? É uma dor-de-cabeça? Ah não! É uma vuvuzela...





Aquelas cornetas de plástico que têm azucrinado o país no último mês, que nos vão tirar o juízo e danificar permanentemente a nossa audição no mês que se segue - vulgo vuvuzela - são instrumentos de tortura! Pior do que isto é o facto de miúdos e graúdos acharem piada áquela corneta!

Temo ficar traumatizada. É que levar com aquele instrumento muito pouco harmonioso é como levar com a buzina de um camião mesmo ao pé do ouvido e, ainda assim, garanto que deve ser umas 100 vezes pior!

E depois o tamanho daquela coisa. Não podia ser mais discreta? Não. Tinha que ser uma corneta gigantesca que é da maneira que serve para os putos andarem a brincar à gerra das estrelas no intervalo do jogo (substituem as espadas pelas cornetas, parecidíssimo!). Ou para os pais atirarem à cabeça do adversário no final do jogo. É versátil a coisa.

A corneta prima ainda por ter um nome... estranho. Vu-vu-ze-la. Até custa a pronunciar direito. No início quando vi a publicidade perguntei: "O que é que ele disse? Vuvuquê?!" Depois de saber ainda achei o nome mais parvo.

Porém quanto mais estranho o nome mais rápido as pessoas decoram-no. Quanto mais peculiar o instrumento maior curiosidade suscita. Quanto mais pseudo-celebridades o anunciarem como a coisa mais espectacular do mundo mais gente quererá nele soprar e testar os seus dotes musicais.

Enfim... é um ciclo vicioso que pode se estender até ao fim do Mundial de futebol. Para Portugal se calhar acaba ainda antes do final do Mundial... Contudo por um lugar ao sol (entre os 3 primeiros) eu faço o esforço de levar com as vuvuzelas por mais uns dias. O que uma pessoa não faz só pela alegria de tentar ver Portugal a ser bom em alguma coisa.

Dito isto, "bora" soprar numas cornetas? Não me parece. Vou guardar o meu fôlego para os jogos.