23/06/11

Somos pequeninos


Embrenhados nas nossas "pequeninas" vidas, nos nossos pequenos dilemas egocêntricos esquecemos que além, bem além da linha do horizonte, existe muito mais do que aquilo que pensamos, ou sequer imaginamos, existir. Esquecemos que além, bem além do céu e das estrelas e a milhões de anos-luz paira um infinito desconhecido... Focamo-nos em nós, nós, "os pequeninos", que ainda acreditamos ser o centro do universo.

Andamos todos concentrados em dilemas tão diferentes uns dos outros mas, no fundo, todos procuramos o mesmo.

A explicação AQUI.

21/06/11

E bastou uma noz para mudar o mundo


Querem uma explicação (ainda mais) lógica para a disposição dos continentes e estado do atual mapa-mundo? Querem ver que andamos enganados este tempo todo? Afinal foi tudo culpa de um pequeno maluco. Ora, então deliciem-se com ESTA explicação.

20/06/11

Uma valsa da qual também faço parte


Num frenesim constante entre as flores elas, as pequenas abelhas, pulam. Levemente envergonhadas e com algumas cócegas de tais pequenos pés abanam-se as flores com risinhos, quase murmúrios. Entre elas engendram planos para brincar com os pequenos voadores, eis então que num ápice libertam pequenos filhotes, grãozinhos ainda.

Esses filhotes ao longe fizeram alguém espirrar. Ai a Primavera... Ouçam os seus sons e os espirros são um deles, juntamente com os zumbidos, o chilrear e o doce vento. Esses grãos, filhotes de belas flores, são carregados por pequenas abelhas que decididas fazem cócegas nas pétalas rosa, laranja, amarelas e vermelhas daquele jardim.

Tudo isto sob um céu azul onde levemente flutuam pequenos molhes de algodão doce. Por baixo desse mar inverso louras searas deixam o vento nelas provocar ondas harmoniosas.

Pequenas abelhas, belas flores, espirros sonoros e louras searas fazem parte de uma valsa e fazem parte da banda sonora da minha vida por estes dias. Ora ouçam lá tamanha beleza e deixem-se contagiar pelos sons da primavera (ouvir aqui).

18/06/11

Ainda acerca do tempo e sobre o post anterior...


Esta pequenina história completa na perfeição tudo o que disse no post anterior.

Este blogue, esta estranha forma de vida, permite-nos descobrir o nosso interior através da visão do seu autor. Pensamentos e palavras que gentilmente nos tocam e preenchem, que nos fazem refletir, que nos fazem interrogar sobre a nossa própria vida e o modo como vemos o mundo. Um blogue que nos faz despertar de uma vida "normal" para uma outra vida mais preenchida e, felizmente, desigual. Tudo segundo os olhos do seu autor que com a sensibilidade mais apurada faz-nos embarcar num mundo infinito de possibilidades.

Estas palavras parecem-me pouco para descrever a tamanha humildade e sabedoria com que partilha os seus pensamentos com o mundo... Se o lerem perceberão aquilo de que falo por isso, toca a lê-lo!

Tempo, que me dizes tu a um dia dares a cara?


Tem dias que não são dias
Outros que parecem uma eternidade
Tantos dias parecem segundos
Alguns passam por nós como sombras
Há dias que não nos pertencem, todos são assim.

Certo é que nós passamos pelo tempo.

16/06/11

Mais um vestido


Hoje, dia ensolarado e pleno de raiozinhos de sol, vesti-me de amarelo. Mais exatamente assim como podem ver na imagem abaixo.

Vesti-me de amarelo a ver se o sol se compadece de mim e faz-me o favor de me dar algum bronzeado, ou não, que eu não ligo nada a essas coisas. E ser branquela é o que está dar, pelo menos para mim que não tenho outro remédio senão ser branquela e resigno-me a apanhar um escaldão de cada vez que ponho o pêlo, que se parece com pele, de fora.

Há quem não goste de amarelo, há quem adore o amarelo, há quem nem lhe faça a mínima comichão esta questão. E há aqueles como eu que não são preconceituosos com as cores. Hoje amarelo, amanhã rosa-choque quiçá. Não me ponham é determinadas tonalidades de roxo à frente que eu não simpatizo muito. Pronto, já sei o que pensam. Mas sabem? Vi agora nas notícias e diziam que num estudo recente descobriram que o roxo não é uma côr, logo safei-me de boa (eu e a minha imaginação!).

Pronto, imaginação e brincadeiras à parte, vou mas é absorver mais um pouco de sol. Amarelo é o sol, amarelo é o meu vestido... Lá lá lá. Ai que já oiço os pássaros como música de fundo (risos)!

07/06/11

Música que mexe os cordelinhos do coração

(Ler ao som de Beethoven)


O tempo passa

O coração sente

As mãos envelhecem

A mente desmente.

Se tudo se foi

Porque não ficas só um pouco?

De repente,

Jardins irrompem janelas dentro

Pássaros cantam belas notas

Lagos borbulham

Crianças neles se banham.

Numa reviravolta,

Daquelas do destino,

Tudo se desmorona

Nada se compõe

Sinal para começar de novo.

De novo a paz

O amor

E a vida.


O poema é curto (nem título lhe dei, deixo isso ao vosso critério) mas a melodia permanece. É tudo o que interessa.


05/06/11

Eleições, filmes... E tudo o vento levou?


Depois de ter ido votar sentei-me para ver o filme E tudo o vento levou (Coincidência ou pura ironia do destino?).

Que o filme é estupidamente longo, isso é. Não desanimem logo nas primeiras duas horas.
Que o filme acaba mal, lá isso acaba. Nem tudo tem um final feliz, pronto.
Que não nos aborrece, isso não. A não ser que estejam com uma dor de cabeça gigantesca.
Que Clark Gable e Vivien Leigh têm uma beleza hipnotizante, disso não há dúvidas. Charme para dar e, talvez, vender.
Que tudo se desmorona, ai, isso sim (atentem no título do filme). O filme parece um daqueles gráficos demográficos, cheio de altos e baixos.

Mas lá que vale a pena vê-lo, isso sim. É de uma intemporalidade e audácia incríveis. Um clássico, portanto.

03/06/11

Todos temos rebanhos mas nem todos chegamos a pastores

"Sou um guardador de rebanhos.
O rebanho é os meus pensamentos 
E os meus pensamentos são todos sensações.
Penso com os olhos e com os ouvidos 
E com as mãos e os pés 
E com o nariz e a boca.  
Pensar numa flor é vê-la e cheirá-la 
E comer um fruto é saber-lhe o sentido.  
Por isso quando num dia de calor 
Me sinto triste de gozá-lo tanto,
E me deito ao comprido na erva, 
E fecho os olhos quentes, 
Sinto todo o meu corpo deitado na realidade, 
Sei da verdade e sou feliz."     
                         
Alberto Caeiro

02/06/11

1º abanão do dia


A minha música do dia, e arrisco-me a dizer de todos os dias, é de Brigitte Bardot (a mulher fazia de tudo!) que dispensa apresentações, certo? Certo. Refiro-me à musa que a canta quanto à música não sei se a conhecem mas faz-me sorrir e abanar-me toda da cabeça aos pés, assim tipo pinguim. Sim, não se ponham a imaginar que danço bem, não, eu abano-me como posso, ou seja mal.

Agora toca a abanar! Com(o) esta menina .

Et moi? Moi je joue!