30/08/10

"Passou por mim e sorriu"



Há pessoas que nos iluminam o dia. Que nos fazem sorrir quando nos era mais fácil chorar do que esboçar um sorriso.

Há pessoas que nos abraçam com o olhar e nesse abraço sentimos o mundo, o nosso mundo, mudar. Fazem-nos duvidar da razão que nos pôs a chorar porque de repente fazem esquecê-la no meio de borboletas, confetis, balões, azul, muito azul e amor.

Há pessoas que não são pessoas. São santos. Não daqueles convencionais. São daqueles que com os seus defeitos e qualidades nos embalam na esperança, no amor e no auxílio. Não têm auréola, têm mãos grandes que nos amparam e um peito forte e radiante que nos protege. Existem para elas, para os outros e para o mundo.

Não nos cortam as asas. Zelam por elas e dão-lhes espaço para voar.


E esta música traduz na perfeição tudo aquilo que quero dizer.




28/08/10

Pequenas coisas....


...que me fazem alguma comichão!



Das três uma: ou pagaram a este homem muito dinheiro para tirar esta foto; ou não lhe faz impressão nenhuma tê-las na cara uma vez que ele todos os dias come cobras ao pequeno-almoço ou estes são os seus animais de estimação (esqueçam os cães e gatos, isso é coisa do passado!) ...

26/08/10

Fon fon fon... fui ver os Deolinda...fon fon fon



E não é que ver Deolinda ao vivo é muito mas mesmo muito bom?! Comprovei isso mesmo este fim-de-semana passado no sábado e não mais tirei as músicas da minha cabeça. Dou por mim a cantarolar e por conseguinte muita gente me manda calar, não porque a música é má mas porque a cantora (que sou eu) é um tanto ou quanto desafinada.
Contudo, dilemas aparte, adorei tudo. Desde a interacção com o público (fantástica Ana Bacalhau que é tão expressiva!), a maneira como o grupo apresentou-se, o vestuário dos mesmos, os instrumentos musicais, a escolha do repertório, as introduções a cada "conto musical"... Pronto. Estão a ver como fiquei. Maravilhada e apaixonada. Ansiosa por ouvi-los de novo.

24/08/10

E é isto que quero dizer hoje:

Que a vida é bela nós já o sabemos. A vida é bela quando nos dá coisas boas. A vida também é bela quando nos prega partidas e, normalmente, só nos apercebemos da sua beleza depois de ultrapassar o problema porque, até lá, é tudo uma grande merda.

Ou seja, como seres mentecaptos que somos às vezes, só vemos o lado bom da vida quando estamos bem e quando estamos mal tudo é um grande tragédia grega. Se neste momento exacto ela não é bela para alguns de nós, para outros ela está a ser fantástica e pode ser que daqui a uns tempos, dias ou horas a situação seja invertida.

E que tal ouvirem esta música? Pode ser que vos anime ou... desanime, quem sabe?!

20/08/10

Até as pedras da calçada choram (agora imaginem eu!)

Modus Operandi desde as 19h e qualquer coisa de hoje: Pinga Amor.

É o que dá ver um fantasma. Daqueles fofinhos. Ghost.


Porquê? Porquê que estas histórias de amor são sempre tão trágicas? Porquê que têm que ter sempre estas músicas que nos fazem chorar baba e ranho?!
Epá vou ali enfiar a cabeça na fronha e ser assim lamechas para longe daqui!

18/08/10

Ter medo nem sempre me mete medo...


Eu queria fazer um cruzeiro. Depois vi um filme inteirinho sobre um tal de Titanic que se afundou e ainda um programa inteiro que elucidou-me de que isso já aconteceu mais umas quantas vezes na história da navegação marítima. Portanto toda a minha ideia inicial meteu água. Comecei a pensar nas alturas.

Com a cabeça no ar pensei em aviões. Depois aconteceu uma série de atentados terroristas num tal de 11 de Setembro. O pior é que esses aviões não iam vazios (mais que não fosse tinham que ter os pilotos) e tinham pessoas que foram arremessadas contra torres. E dentro das torres tinha mais gente. E fora também. Ainda tive a pouca sorte de ver outras tantas quedas ao longo dos anos porque os media fazem-nos o favor de nos manter informados sobretudo sobre as coisas más. Assim sendo, toda esta ideia voou para bem longe.

Pensei em metros. Comboios. Camionetas. Ligeiros. Bicicletas. Mais acidentes e, por consequência, mais mortos e muitos feridos graves.

Conclusão: Quando chega ao momento da verdade, ou seja, marcar as férias, esquecia-me disso tudo num instante. São números que me fazem pensar nas probabilidades. Probabilidades são só isso mesmo. Podem acontecer ou não. Porém, a verdade é que, e aqui entre nós, esses pensamentos aterradores aparecem sempre minutos antes de entrar na maior parte desses meios de transporte e desaparecem milagrosamente logo que chego ao lugar de destino.

17/08/10

Intemporal é...

Quando procuro inspiraçao refugio-me na arte. Quando procurei por beleza encontrei no século XVIII parte da sua essência no Rococó.
Uma aparente futilidade parece ser o pano de fundo dos quadros mas é apenas um truque onde se esconde o sentimento e emoção que sobrepõem-se à razão. Harmonia, suavidade, beleza etérea, descontracção, elegância sofisticada... Paira sobre estes quadros uma beleza teatral mas ainda assim idílica. Neles há a consciência do paraíso perdido daí a teima em fazer perdurar o que é fantasticamente belo.


Olhem bem para estas imagens...





E decerto perceberam que ainda hoje influenciam grande parte do imaginário dos grandes, médios e pequenos criadores. Ditam tendências, pensamentos e formas de estar. A moda é uma grande prova disso. E o que faz a moda senão fazer com que se sobreponha o sentimento e emoção sobre a razão? Se a própria roupa é feita com emoção tal qual numa pintura?!

Como exemplo temos o desfile de alta costura- Primavera 2010- da Chanel. Tudo o que vimos nas imagens anteriores repete-se nestas roupas/ peças de arte de forma espantosa e muito actual. Claro que ninguém vai andar assim no dia-a-dia. Alta-costura é arte. É beleza e minuciosidade. É feita para ser apreciada quer no corpo de uma modelo ou de uma celebridade, quer na páginas de uma revista. Não pode é estar num cabide porque morreria. Porque se alta-costura é arte então é vida e a vida precisa de movimento e de calor.

















Os tons pastel, marca tão evidente no Rococó, não podiam faltar e, segundo Edmund Burke: "As cores que melhor se combinam com a beleza são os tons suaves de todos os géneros: um verde-ligeiro, um azul-suave, um branco-fraco, vermelhos-rosados e violetas." e eu não podia concordar mais.
Todas estas são provas irrefutáveis, se dúvidas existisse, de que os elementos que tornam algo belo são intemporais. Tanto se repetem no século XVIII como no século XXI. A verdadeira beleza é intemporal. Inspira pessoas de todas as idades e estatutos. Sentir e ver o belo num objecto, numa escultura, num quadro, numa peça de roupa faz-nos sonhar. Faz-nos quase levitar. Faz-nos, verdadeiramente, esquecer a razão e seguir o coração.

13/08/10

É branco minha gente!

Um little white dress nunca fez mal a ninguém, pois não? Tão indispensável quanto o vestido preto, o branco no Verão faz milagres!

Oh mon Dieu! C`est chic, très chic! (isto é só para dizer que falo francês e, sim, o vestido faz lembrar um lençol enrolado ao corpo mas até que tem a sua graça, não acham?).

Muito feminino e elegante faz de nós autênticas princesas. Cadé a coroa?!


Bem arejado que é como se quer neste Verão. Sempre entra um arzinho...


Este é fantástico. Adoro-o. Quero-o só para mim. Tem tudo. Tem movimento, leveza, é arrojado q.b. e é agradavelmente diferente.


Para estes vestidos só precisamos de uma coisa. Ter um bronze. Não significa que tenham que ficar torradas de tanto sol, nem esturricadas. Basta terem o vosso corpo e face ligeiramente beijadas pelo sol que já é suficiente.
Já perceberam que não acho muita piada àqueles bronzes forçados em que parece que as pessoas foram cuspidas por um vulcão em erupção... Prefiro bronzeados mais naturais e menos forçados, adequados à pele de cada um.
Precisamos também de uma bela de uma sandália. Acessórios... poucos mas bons. E um grande sorriso. O resto? O resto são tretas.

12/08/10

Agora a expressão "beco sem saída"...

... ganhou um significado totalmente novo!
E agora, uma pessoa não sabe se ri, se chora (a rir)... Pelos sinais, e se tiver muito tempo livre, muito mesmo, montava tenda no meio da estrada até alguém se dar conta do erro. Senão, e porque o mais provável era ninguém sequer se importar com esse mero protesto, fazia inversão de marcha e seguia com a vidinha.
É caso para concluir que há caminhos que não nos levam a lado nenhum. E até nos deixam muito baralhados. Resta-nos fazer o caminho de regresso e começar tudo de novo, encontrar um caminho que nos leve a bom porto mesmo que isso implique ir pelo trajecto mais longo. Atalhos?! Deixo-os para os amadores.

10/08/10

Emoções

Se há música que me faz os olhos quase transbordarem de lágrimas é esta.
O poema é de Fernando Pessoa e só por aí já sentimos a grandiosidade que se adivinha.
A cantar temos Mariza cuja voz transborda também ela de emoção.
O eterno embalar da orquestra acompanha-nos nesse rio de emoções.
A guitarra, indispensável alma do fado, marca o ritmo da música e dos nossos corações.

Se lerem o poema à medida que ouvem a música entendem perfeitamente aquilo a que me refiro. Se a perfeição existe, aqui esteve perto de ser alcançada.

"Há uma música do Povo,
Nem sei dizer se é um Fado
Que ouvindo-a há um ritmo novo
No ser que tenho guardado

Ouvindo-a sou quem seria
Se desejar fosse ser
É uma simples melodia
Das que se aprendem a viver

Mas é tão consoladora
A vaga e triste canção
Que a minha alma já não chora
Nem eu tenho coração

Sou uma emoção estrangeira,
Um erro de sonho ido
Canto de qualquer maneira
E acabo com um sentido!"



09/08/10

Acima da cidade

vêem-se as serras...

Altivas e verdejantes; ensopadas em raios de luz e calor; vibrantes e graciosas; silenciosamente sussurram por baixo dos ramos que rastejam ou que se erguem acima das nuvens. Lá, nas serras, há um ninho de paz. Água e vida.







Se há lugar onde se respira e sente-se o pulsar da terra é lá. Explorar faz-nos ganhar novas energias e um novo ânimo mesmo que ao final do dia estejamos muito cansados... Saímos de lá mais vivos, mais transpirados também e infinitamente mais leves.

Para quem gosta de passear ao ar livre, não tem muito medo dos bichinhos, nem se importa de ficar sujo (com terra colada a nós por todo o lado), gosta de acordar cedo e de não parar de andar até às 17h, não se importa de não almoçar e sim apenas lanchar, gosta de apreciar paisagens naturais, não se importa de se sentir transpirado por um bom tempo, não se importa de abdicar por um dia das roupas bonitas e saltos altos, tem alguma resistência física a ambientes, por vezes, hostis... É convidado a juntar-se aos passeios... caso contrário pode ficar em casa e ver as fotos depois!

08/08/10

De momentos somos feitos

Momentos.
De ternura.
De marotice.
De alegria.
De dedicação.
De descontracção.
De descanso.

Que o vosso fim-de-semana esteja a ter muitos momentos assim. Ah e não se esqueçam de multiplicar esses momentos para o resto da semana!

07/08/10

Amores de Verão

Como muitas de vocês também adoro sapatos e colares e essas coisas todas! Não dá é para pôr todos aqui! Um exemplar de cada- a paixão do momento.

Bem altos que é para disfarçar a minha "pequenez". E só quando me apetece porque apesar de confortáveis ao final de umas horas começam a cansar os pés e depois começo a andar tipo pinguim...


Um colar assim dá sempre aquele toque final que nenhuma outra peça daria.


Para além das futilidades do costume -que eu adoro- estes que se seguem também não fazem mal nenhum no Verão, são até imprescendíveis!

Uns bons dias num hotel, sendo que 2 0u 3 já é suficiente. E se tiver uma ponte direita para a areia ainda melhor!

Fazer uma ou mais levadas. Esta aqui é a do Caldeirão Verde, bem no coração da montanha, ou da serra como quiserem. O facto é que aqueles trilhos de água (levadas) levam-nos para lugares lindos e são verdadeiramente inspiradores. Talvez por isso é que são uma atracção tão grande para os turistas e nós também não lhes somos indiferentes!

06/08/10

Tão certo como 1 e 1 serem 11 (ou 2)


Ver telenovelas é como ir ao supermercado com fome. Dá uma satisfação (quase) instantanêa encher o carrinho de mão com porcarias. Quanto mais fome mais porcarias levamos para casa.

Dá uma satisfação enorme encher a cabeça com histórias de amor e vingança que cheiram a bolas de naftalina. Quanto mais histórias de amor e vingança mais alérgica fico à naftalina.

Há também aqueles que ficam viciados na naftalina. Como há outros tantos que estão sempre com fome. E há um ou dois canais televisivos especializados em dar naftalina aos esfomeados. Nada bom.

05/08/10

Amores de Verão


Eu que sou uma pessoa de "paixões", como já o disse aqui uma vez, tenho o defeito (ou não) de as partilhar com o resto do mundo. E o resto do mundo (entenda-se amigos, e vocês companheiros bloggers) às vezes agradece, outras nem tanto.

E a quê que eu cheiro este Verão? Ora bem, se vos interessar e só para que saibam (embora esta informação pareça totalmente inútil), cheiro a Dior- Miss Dior.

(os livros por detrás é só para dar um ar mais intelectual à coisa e menos fútil)

Para além de cheirar divinalmente, pelo menos na minha perspectiva, também tem um frasco muito feminino e com um design encantador. Sabem eu tenho uma taradice por frascos de perfumes, aprecio o design e, imaginem, até faço colecção (um dia destes mostro a minha colecção e ponho à prova a vossa paciência para estas coisinhas tão minhas).

E qual o verniz deste "meu" Verão? O nouvelle vague da Chanel, um turquesa vibrante que combina perfeitamente com o calor, a pele bronzeada e as roupas leves da estação. Eu, que já andava apaixonada por ele bem antes da Primavera começar, não fiquei nada decepcionada quando o recebi. Foi paixão ao primeiro abrir de página da net.

(eu que não deito nada fora, tinha que guardar também a embalagem do verniz)


(aqui a "mão" estava no Porto Santo e a dona adorou esse fim-de-semana)

Não fico por aqui. Amanhã mostro mais "amores". E vocês quais são os vossos amores de Verão?



04/08/10

E tudo o vento levantou!


Se gosto de vento? Não senhor (a)!

O vento, essa coisa chata e incoveniente, despenteia os meus caracóis. No início até tem piada porque é algo romântico e faz lembrar aqueles quadros bucólicos em que senhoras passeiam-se de guarda-sol em riste, sempre muito elegantes. Contudo, e porque isto é apenas coisa de segundos, de romântica passo a agressiva num ápice. Apetece-me estrangulá-lo. Pena que não o vejo mas ele adora meter-se comigo e com os meus caracóis.

O vento faz-me lacrimejar e espirrar. Pudera! Com tantas areias e pós que se levantam (ainda mais) a invadirem-me as narinas e os olhos fico muito atrapalhada e com ar de tresloucada. Ainda mais se a juntar a isto já tenha o cabelo desgrenhado!

Agora imaginem-se despenteadas, com um ataque semi-alérgico e (façam soar os tambores) coradas! Sim o vento há uns dias fez-me corar. Enquanto atravessava calmamente a passadeira, muito movimentada por sinal, o maldito levantou-me a saia. E pumba! Fiz um velhote feliz.

Não viu nada que já não veja na praia, um rabo mais ou menos igual aos outros. Só que naquela circunstância, assim de forma tão inesperada, deve ter-lhe dado um gozo particular. Depois não tirou aquele olhar tarado de cima de mim e, juro, que a placa quase lhe caía de tão babado (errrr que nojo!). Eu agarrei-me à saia e mandei o vento dar uma volta e, adivinhem, ele não foi. Grande surpresa...

Atenção: Quem disser que gosta de vento arrisca-se a ser linchado verbalmente (a não ser que argumente muito bem- coisa que não é difícil por estas bandas).

03/08/10

Tão certo como um e um ser 11 (ou 2)


Os patrões são como as mães. Estão sempre prontos para nos repreender.

Aguns patrões são como alguns políticos. A lei nunca se lhes aplica e está sempre do lado deles.

Nenhum patrão é santo. Acaba-se-lhes a paciência rápido.


E agora? Quantos votos a favor e quantos contra?
Patrões desta blogosfera mostrem-me que estou errada. Colaboradores desta blogosfera (ou seja, empregados) mostrem-me algum apoio. Ou então, partindo do príncipio de que só estava a fazer sugestões e não imposições, digam o que quiserem.