27/12/10

Cúmulo das reuniões familiares


Tema: tias que têm a mania/ obsessão e a certeza de que são gordas (e até que são) e de que toda a gente goza com elas por isso:

S.: - "Está forte!"
D. (a que tem mais do que a mania): - "O quê? Quem? Eu?"
S. (que estava a beber um licor daqueles caseiros): - "Não. O licor está forte!"

E eu não me consegui conter. Ri mas disfarçadamente. Depois ainda pedi alto e a bom som:"`Vó traga daí aquele licor FORTE!". Nem imaginam a cara dela. De enjoada. Foi do licor trocou-lhe as voltas ao estômago e à cabeça também.

26/12/10

Contagem de velas


Soprar as velas. Chegou o dia de as soprar. 24 ao todo. Eh lá tantas! Ou se calhar nem por isso.

Parabéns para mim!



24/12/10

O Culminar da Festa!


Nada como ver Os Simpsons- o filme que está a dar na Tvi para despertar em mim o espírito natalício. Sabem o espírito natalício só em mim encarnou agora. Estava adormecido. E foi este diálogo profundo (e profano) que acordou todo o espírito existente em mim:

"[car tyres screech to a halt outside. The Simpsons' silhouettes as the family make their way to the church door. Their conversation can also be heard]
Marge Simpson: I hate being late!
Homer Simpson: Well I hate going. Why can't I worship the Lord in my own way, by praying like hell on my death bed.
Marge Simpson: Homer, they can hear you inside!
Homer Simpson: Relax! Those pious morons are too busy talking to their phoney-baloney God!
[the family enter the church to total silence and angry looks. They make their way to their pew] "
Homer Simpson: How ya doin'? Peace be with you. Praise Jebus.

Ok. Se calhar não foi bem isto mas lá que me ri, ri. E a alegria faz parte do Natal também.

Daqui a pouco há Missa do Galo. Depois convívio. Amor, carinho, etc, etc. Ah e prendinhas.

E era isto que vos queria dizer! A todos um Bom Natal!

22/12/10

Tendências


Tenho tendência a ser uma firme crente no bom carácter das pessoas até que elas próprias têm a bondade (a pouca que lhes resta) de mostrar-me de que são completamente o contrário com as suas atitudes um tanto ou quanto imaturas, um tanto ou quanto narcisistas, um tanto ou quanto cretinas. Poucos foram os que voltaram a cair nas minhas boas graças depois de terem perdido a minha (boa) consideração.
Os que conheço à muito tempo (muito mesmo) dou-lhes o benefício da dúvida. Os que conheço à pouco nem me dou ao trabalho de os aturar.

Estou farta, fartinha de pessoas que parecem mas não são. Daquelas que contaminam o nosso espaço com sorrisos falsos. Farta, fartinha daqueles que dizem ser algo mas não são. Daqueles que parecem usar-nos para que de alguma forma tenham algum tipo de proveito próprio. Farta, fartinha daqueles que dizem querer saber dos nossos problemas para ajudar mas o que querem é ficar satisfeitos com a nossa desgraça.

Enfim, fartos, fartinhos andamos todos deste tipo de pessoas não é?


Notinha: Esta coisa do desabafo é boa q.b. Desabafo até onde devo desabafar porque depois se pensar muito fico raivosa (a rosnar como um cão) e não me apetece nada dar uma dentada na perna de ninguém (metaforicamente falando) porque isso dava muito trabalho e essas pessoas não valem a pena.


20/12/10

Fofo. Fofíssimo!


Cá por casa temos este espécime.

Quando não está a tentar morder os nossos tornozelos está a tentar violar as nossas pernas (mais que excitado, fica possuído). Quando não está a correr ou a escalar rumo ao nosso colo está a fazer uma bela de uma soneca (e ai de quem o acorde).
Quando não está a tentar comer as plantas cá de casa está a tentar roer os nossos sapatos (de tão descarado que é faz isso mesmo aos nossos pés!). Quando está assustado põe-se entre as nossas pernas e quando está feliz lambe mãos, cara... basicamente lambe tudo o que for composto por pele (salvo seja!).
Ou uiva porque quer carinhos ou uiva porque quer brincadeira. Só não o faz quando tem fome. Aí percebemos pelo olhar guloso que faz. E come mesmo que tenha acabado de o fazer há 5 minutos.

Resumindo vou até ali apertá-lo e enchê-lo de miminhos outra vez.


18/12/10

Mini-resumos



Enganem-se quem pensa que é "mastigar e deitar fora". É mastigar, saborear, pregar debaixo da mesa (ou noutro lugar qualquer) para mais tarde recordar.

Parece que é um hábito especial na vida de alguns. Não deixa de ser nojento, porém.

14/12/10

Dilemas do dia


Agora sim isto arranca (de novo).

Agora não que vou jantar.

Agora sim (depois do jantar e de barriga cheia) dou asas à minha escrita.

Agora não que falta inspiração.

Agora sim que ouço Deolinda.

Agora não que falta, falta, falta qualquer coisa. E doi-me a cabeça.

Vão andando por aí, nos vossos blogues, que eu vou lá ter.




13/12/10

Sem noção


Há uns dias na televisão, num daqueles programas da tarde muuuiiito lamechas, vi um nascimento em directo- era um rapaz e gritava que se fartava e a mãe com cara de poucos amigos (pudera!). Noutro dia, noutro canal generalista, vi uma cirurgia plástica em directo- alguém recebeu umas mamocas novas à borlex. Tudo isto com entrevistas à mistura naquelas circunstâncias tão anormais para fazê-lo.

O que é que se segue para estes canais generalistas tentarem aumentar as audiências?! Uma autópsia em directo?


Eh lá que bela maneira de se retomar a escrita no blogue. Eu não fiz uma autópsia ao blogue mas lá que estou a tentar ressuscitá-lo, isso estou.


25/11/10

Put the cream


Gosto de besuntar-me com creme. Eu e os cremes temos uma relação dependente. É verdade, um não vive sem o outro.

Contudo, e porque todas as relações são imperfeitas em algum sentido, os pés são (quase) literalmente o meu calcanhar de Aquiles no que toca a cremes, ou melhor, quando os cremes lhes tocam. Os meus pés e toda a pele que os embrulha, estranhíssimos que só eles, fazem bolhas até com ténis. Assim, creme nos ditos membros é mais do que obrigatório o problema é que o creme põe-nos escorregadios (ao ponto de pôr o pé a saltitar fora do sapato) e frios, muito frios em especial nesta altura do ano.

Pior, muito pior é terem-me aconselhado a só deitar o dito creme para os pés à noite. Resultado: nem com 3 pares de meias consigo adormecer. Fico com os pés congelados. Os pés fazem curto-circuito com o resto do corpo enquanto não ficam quentes, logo adormecer torna-se um desafio.

Enfim, isto é só para dizer que se tenho os pés frios em compensação tenho o coração quente. Estranho... mas isto não me traz muito consolo (pelo menos em termos práticos).


23/11/10

Sobre o post anterior


É de mim ou o blog está lunático?
O texto parece que ganhou vida própria. Daí a disposição do post anterior.
As letras desapareciam no canto esquerdo da página. Deve existir neste blog uma espécie de buraco negro virtual.

Agora vou dormir.
Começo a não ter sentido naquilo que digo. É do sono. Da falta dele, isto é.

Olhos arregalados e a cabeça a fervilhar


E hoje, pela madrugada, foi para isto que me deu.
Maldito sono que tarda em chegar.
Agora vou ver se arranjo maneira de amanhã
desencantar qualquer coisa deste género do meu armário.
Ou isso, ou então assalto umas lojas
que eu cá sei. Temos voluntárias(os) que me queiram
acompanhar?

Power

21/11/10

Mas o que é isto?!


Sou eu a sofrer e a sonhar por antecipação.

E com a euforia de Natal aí a chegar eu já me imagino assim (s.f.f. ver vídeo). Mais histérica que o Jack. Antes de todos os Natais é sempre um pesadelo. A correria. As arrumações. Os convites. As prendas. Depois é sempre mágico. É o descanso do guerreiro. E este ano espero ser surpreendida tal qual o Jack.



12/11/10

Que belo chibo me saíu!


Alguém por aí já leu algo de Mário Vargas Llosa? É que se já leram façam o favor de dizer o livro que foi é que estou a tentar ler A festa do chibo e aquilo é um tanto ou quanto chato. Aquilo é a ditadura, os tiranos, os conspiradores, etc, etc...
Francamente não faz bem o meu género que só para terem uma ideia passa por Gabriel Garcia Marquéz, José Saramago, José Luís Peixoto, Mia Couto e outros dentro desta linha. Estranhamente são todos homens.
Contudo não desisti de Vargas Llosa. Vou ler o livro até ao fim e pode ser que até lá o livro me conquiste ou não.

Vá! Agora façam o favor de se chibarem e digam qual a vossa opinião acerca do autor (e na inexistência de uma, inventem!).

10/11/10

Dois pés aqui e a mente lá./ Um apetite voraz por batatas-fritas.



Venha daí uma portuguese woman in NY (Tal qual um prato com batatas-fritas num restaurante de comida de plástico). Rápido, rapidíssimo.


Acho que é mais comer as batatas-fritas por cá e esperar que o bilhete para lá venha mais cedo do que o esperado (de preferência nos próximos anos). Por enquanto fico com Sting mas alterando a versão a meu gosto. I will be a portuguese woman in Ny. Assim espera-se. Entretanto continuo a ser eu mesma... no matter what they say. Oh yeh!

05/11/10

Post que devia ter sido feito dia 2 de Novembro...


... mas como sou mázinha deixei para hoje. Por isso e também porque quando saí do concerto ainda estava a modos que "alucinada", no dia seguinte andei a passear por Lisboa e ontem, pronto, não me apeteceu.

Eis onde sentei o meu digníssimo rabo.


E agora acho que já sabem quem fui ver. Fui à "festa" (sim porque o homem insistiu em afirmar que aquilo não era um concerto mas sim uma festa) do Michael Bublé.

Agora adivinhem de quem é esta mão, a que ele aperta?
Ah pois é. Minha, claro está.


Creio que será escusado dizer que foi fantástico. O Bublé é um entertainer. Uma espécie de cantor/ cómico. O que nós nos rimos com algumas das observações que ele fez a membros do público e a apresentação que ele fez dos membros da banda... Comédia pura.
Quanto à sua voz aliada àquelas canções intemporais e outras suas originais foi simplesmente magnífico e a interacção com o público foi uma constante.

E agora, matei-vos a curiosidade?


03/11/10

Olhem que a curiosidade mata

Esta coisa de vos deixar curiosos é fantástica.

E, agora, só para meter ainda mais nojo devo dizer que ontem fui com o meu Mr. ver alguém que beijou o chão (e não era o Papa), alguém que tem uma noiva argentina muito feroz por sinal. Alguém que é muito, digamos, "Crazy", e que, em tempos, queria ter sido uma espécie de Jackson, aquele o Michael. Alguém que me apertou a mão. E ainda pude, naturalmente, conhecer outras 7 pessoas que me "apresentaram" a primeira de que vos falei. Melhor que isto? Impossível. Só mesmo em duplicado.

01/11/10

Isto também é para repetir


Entretanto (e enquanto não vos mato a curiosidade sobre o post anterior), e porque existem outras coisas a ser repetidas, ficam com umas fotos de um dia bem passado nas Desertas que são três ilhéus que se encontram separados da ilha da Madeira.

Lá temos uma reserva de lobos-marinhos, pena que não conseguimos ver nenhum mas pelo caminho vimos baleias. Muitas. Pena que com a emoção não tirei fotos e só fiz vídeos e ao que parece não consigo por nenhum no blog... A ver vamos se consigo.

Por lá temos também muitas aves entre elas a Freira do Bugio que é muito rara e apenas podemos encontrá-la aqui. Muitas espécies de plantas a maior parte endémica. Ah e alguns aracnídeos. Tarântulas e assim, nada que assuste portanto. E outros bichos mais.

Nesta minha aventura começo pelo fim.

Algures pelas 17h saímos das Desertas e rumámos para a Madeira.


Um dos trilhos pelos quais andei.

O "meu" barco é o maior lá ao fundo. A "Bonita da Madeira", é o seu nome.

Eis as provas da sua origem vulcânica.


Algures ao fundo, por entre as nuvens, vê-se parte da Madeira.


As Desertas enquanto reserva natural têm guardas florestais permanentemente e eis a sua casinha.

Vai um mergulho nestas águas límpidas, apetecíveis e mornas?

Ao chegar reparamos que tínhamos companhia.

Uma das muitas grutas lá existentes em que os lobos-marinhos escondem-se. E escondem-se tão bem que infelizmente não vimos nenhum...


Estávamos quase, quase a chegar ao destino- Desertas.

Para trás ficava a Madeira.

Ah e tudo começou às 10horas com um dia de sol fabuloso e a brisa do mar muito convidativa para pormos o biquíni e os óculos de sol e, mesmo no início do Outono, sentimo-nos soltos, leves e felizes como se estivéssemos em pleno Verão.



E hoje,


não é que começo em contagem decrescente?!

Para quê?

Para fazer algo que nunca fiz e que se quer repetido.

E mais não digo. Sendo que logo, logo mato-vos a curiosidade.


*E quando digo "logo" já sabem que, vindo de mim, pode sempre demorar um dia ou dois.

24/10/10

A palavra "tentar", ou seja, "provavelmente não conseguirei"..


Pareço estranha ou até um pouco confusa se disser que s
into saudades do que ainda está para chegar?

Dizem que o que está para chegar (ou quem) é que nos vai valer mas todos sabemos que isso são mentiras. É uma ilusão que se transforma rapidamente em desilusão. Assim sendo pretendo não sentir saudades nos próximos tempos e somente recordar aquilo ou aqueles que já me valeram e não pensar no futuro. Tentar não equacionar o que pode ou não acontecer.

Abstrair-me de tudo isso são as palavras de ordem. Pelo menos vou tentar.

23/10/10

Corar ou não corar - não é a questão



Ora bem como explicar? Aquele rubor que denuncia um ligeiro mal-estar, mera timidez ou, simplesmente, calor ataca-me de vez em quando. Assim, e porque não tenho alternativa, ou enfio a cabeça num buraco ou assumo a minha timidez. Prefiro assumir.

Desta forma a "questão", ou o problema, não é o facto de corar... Porque não posso alterar esse facto uma vez que não o consigo controlar. O problema reside nos outros. Sim. Os outros que fazem questão de enaltecer o meu rubor momentâneo.

Quando fico corada fazem questão de, em cada vez que isso acontece, dizer alto e a bom som: "Não precisas de ficar vermelha!", ou então, "Olha ficaste vermelha!!". E depois ainda soltam um risinho palerma. Resultado: Ainda fico pior. Mais corada e mais envergonhada (se é que esse termo se aplica na maior parte das situações uma vez que também fico vermelha de raiva).

Costumo ignorar. Até porque quem me conhece verdadeiramente sabe o quanto odeio esse tipo de comentários do género "bota abaixo" e "vamos lá exaltar os teus pontos mais fracos para ver se me sinto superior a ti". E quem me conhece muito bem sabe que esses mesmos comentários já me fizeram mais comichão do que fazem agora. Percebi que aquele ligeiro rubor até dá algum charme logo corar é uma vantagem. É uma espécie de "blush" natural. Logo o problema está na cabeça dos outros que não entendem isso. Na cabeça de alguns é até palermice hereditária noutros é altamente contagioso.



15/10/10

The Piano


Este pequeno diálogo não é da minha autoria. É de um dos filmes mais perfeitos que já vi e que tem uma das bandas sonoras mais inspiradoras e divinas que existem. O filme é O piano.

"Ada: I have told you the story of your father many many times.
Flora: Oh, tell me again! Was he a teacher?
Ada: Yes.
Flora: How did you speak to him?
Ada: I didn't need to speak. I could lay thoughts out in his mind like they were a sheet.
Flora: Why didn't you get married?
Ada: He became frightened and stopped listening. "

E hoje, neste dia chuvoso e cinzento, são as melodias deste filme que me acompanham. Fazem-me flutuar no meio da poesia e do etéreo. E, sim, a melancolia nem sempre é algo mau. Hoje para mim é libertadora.
E quem já viu o filme que se acuse e diga o quão maravilhado ficou depois de o ver e, principalmente, ouvir.


14/10/10

Ignorada por parte de mim


Se ele me atendesse os pedidos enchê-lo-ia com muito mais amor do que aquele que já tem, extrema esperança, uma santa e digna paciência e de tudo, tudo, tudo o que de bom merece. Contudo, e de tão alienado que anda, não consegue absorver nem metade do que deveria. Aperta, guincha, resmunga, ressente-se e quase que parece não aguentar o que lhe pedem para suportar. As emoções parecem estrangeiras e quando sentidas como minhas são tão severas. É um desejo que aperta e que não se solta. É que se ele me atendesse, ele que é tão meu e único, retornaria para mim O sentido. É que ele só bate e ignora o peito onde vive. Ele, o meu coração, é mesmo um chato.

12/10/10

Vai ver se está na esquina.


Procura-se: a razão de ser; a vontade primordial; a efusividade inicial; o atrapalhar de ideias (bem melhor do que não ter nenhuma); o desenrolar automático da ponta dos dedos no teclado ou no papel...

Procura-se inspiração. Alguém me sabe dizer onde a encontro? E não me digam para ir ver na esquina é que já fui e não encontrei.

08/10/10

Teorias capilares


Numa próxima vida vou ser ruiva. Esta manhã tive uma revelação. Encontrei um cabelo ruivo no meio dos caracóis castanhos claros com rasgos de louro.

Ainda neste mesmo dia à tarde tive um chamamento cruel à realidade. Encontrei um cabelo branco.

É oficial. Cabeça mais arco-íris que a minha não há.


04/10/10

Onde está o Wally?


Inspeccionem atentamente a imagem seguinte.


Não, não é só um bando de mulheres que foram correr, apanhar um ventinho fresco, vestidas todas de igual. Não. É mais do que isso.

São heroínas. Querem provas? Olhem com atenção para os ricos pés destas cinderelas.

Todas correm com saltos altos. Isto sim é uma proeza. E as ricas bolhas que se instalam depois também é uma proeza saber lidar com elas sem dizer uns 500 palavrões.

E o Wally onde está? Está ali ao fundo, recostado porque os Wally`s deste mundo, não costumam correr de saltos altos. Bem, pelo menos, não a maioria deles.


30/09/10

Green fever


E hoje,

foi esta a minha inspiração. Dias mais frios, com chuviscos à mistura, requerem indumentárias mais compostas e mais quentinhas... Ah e com muita descontracção também!

Green fever

28/09/10

Aquilo que penso sobre o estado político-social-económico-financeiro deste país?


Será o FMI o FIM? O fim desta palhaçada toda?



P.S- Este foi dos posts mais minúsculos que já publiquei e parece-me que dos mais acertados. Poucas palavras chegam para descrever um país que está a rodopiar sanita abaixo a uma velocidade espantosa e quanto mais rodopia mais água mete. E ainda estou para ver quando é que isto vai entupir de vez.

27/09/10

As conquistas do mundo actual



Haverá mesmo necessidade de invadir o espaço - o santuário - da vida animal selvagem para outros animais, que não os de quatro patas, se passearem?! Que tal pensarem noutras alternativas?..

Qualquer dia ouvimos qualquer coisa como: "Comboio descarrilou devido a um embate contra um (ou mais) elefante(s). X feridos. X mortos. Muitos danos materiais. A culpa? Do(s) elefante(s), pois claro!" . Esperem. Isso já aconteceu na Índia e o que se seguiu foi uma caça aos elefantes.

Nós, os animais de duas patas, às vezes conseguimos ser mesmo ocos. E, em alguns, o eco que faz quando embatem numa parede é interminável. Sabe-se lá porquê?!

26/09/10

Let`s flip the bird!


Há mil e uma maneiras de mostar isto:
sem, verdadeiramente, fazê-lo.

Por meio de palavras e acções (que não a de levantar o dedo do meio) a coisa torna-se mais divertida e até, parece, menos ofensiva mas não é. O mostrar do dedo é mais imediato e suscita mais indignação mas, minha gente, o efeito é de curto prazo, é só um dedo.
Agora as coisas que se dizem e que se fazem para transmitir a mesma ideia que o dedo faria essas parecem-me piores e os efeitos a longo prazo.

25/09/10

Único momento de lucidez do dia:



é mais fácil sentir empatia por um Gremlin do que por algumas pessoas com quem temos que lidar. Os primeiros são maléficos com piada, os últimos são só maléficos.

A sério, os gremlins assustam-me menos.

24/09/10

How much is too much?


  • Insuflados. Espetem uma agulha para comprovar.
  • Plastificados. Super-mulher e super-homem são bonecos de plástico.
  • Estranhos. Ali no limite do extra-terrestre.
  • Esturricados. Muito solário e muito auto- bronzeador. O primeiro ferveu-lhes o miolo e o segundo faz partir o espelho de cada vez que se vêem ao espelho.
  • Têm a mania. De mostrar o corpo e principalmente aquilo que têm em excesso- os músculos.

Neste "desporto" tudo é muito. Muito forçado. Muito artificial. Muito superficial. E tudo o que é em demasia normalmente deixa-me com um ponto de interrogação na testa. Tentar perceber esta mania, a de desfigurar o corpo, é muito. Muito difícil. E, admito, falta-me a paciência.

Uma vez em Paris,

sê tu própria(o). Ou parisiense (por empréstimo). Ou português(a). Ou todos ao mesmo tempo.

E assim partilho convosco um (novo) passatempo meu. Imaginar conjuntos de roupas e acessórios. Ou "outfits" que é a palavra da moda.

Em meninas brincámos às bonecas e enquanto adultas brincámos às estilistas. Mudam os brinquedos mas a diversão é a mesma.

E vocÊs o que acham deste estilo?

Untitled

22/09/10

Espetaram-me o ferrão.


E hoje. Zás! Fui mordida por uma vespa.

Estava eu a contemplar a paisagem quando vinda de nenhures e muito tresloucada espetou-se junto ao meu polegar! A vespa, que vinha cheia de adrenalina, achou por bem descarregar toda a sua raiva e loucura em mim. Mas desde quando é que sou o saco de pancada de alguém?! Ao que parece desde hoje que sou.



20/09/10

A teoria do "não toca".



`Bora tocar nas extremidades do sinal para ver o que acontece?!

Já agora qual é o propósito de ter um sinal a advertir para o perigo que ele próprio representa sendo que é essa a sua única função?

Se tirassem o sinal acabava-se o perigo logo não precisavam de tê-lo ali a fazer poluição visual.

Ah já sei. É tudo um truque. A mensagem que o sinal traduz é a mesma do que dizer a uma criança :"Não toques no arame farpado." A criança toca e magoa-se. Ao que o adulto dirá :"Eu bem que te avisei!"

O aviso está ali só pelo simples prazer de depois dizer a quem nas suas extremidades afiadas tocar (quem é que o fará?! E com que propósito?!) : "Eu bem que te avisei! Ah e já agora leva uma multa porque cometeste uma infracção."

É a teoria do "não toca" que tem sempre o efeito inverso, ou seja, toca e paga as consequências ou aprende que a curiosidade, às vezes, pode ferir (sim porque raramente mata) o gato(a).

19/09/10

Único momento de lucidez do dia:


Conhecer alguém que faça milagres por encomenda é sempre bom. É que a maior parte das vezes a coisa não resulta só com rezas.

18/09/10

Pequenos achados...


... inspirados na natureza. Ou não fosse a natureza a maior fonte de inspiração de todas.

Eu, por mim, levava cada um dos exemplares abaixo ilustrados para casa mas como "Sold out" é a palavra de ordem logo a seguir ao preço vou ter que me contentar em encontrar algo parecido.



Um bichinho negro enrolado no meu dedo (será um sapo??).
Um pássaro dourado para fazer perder de vista o horizonte ao apontar para... para as montras.
Um pavão digno de ser exibido no meu pulso.

Uma moszzzzzzzzca!

Um casal de aranhas nas minhas orelhas.
Ou um casal de peixes. Dependendo do dia.
Esta grita :"BENFICA"!
E uma bela flôr para fazer-me sorrir todos os dias.


Eu e a mania dos acessórios.


17/09/10

Blogue quente!


Quem é que ofereceu o selo? Foi (a muito perspicaz, sempre atenta e atenciosa) menina do http://roupapratica.blogspot.com/.

Qual o meu chá favorito? Essa é fácil... É o chá verde.

Quantas colheres de açúcar costumas deitar? Nenhuma. Zero. Nicles. Em chá e em café nunca deito açúcar, gosto deles mais ao "natural".

Passar o selo para 6 blogues: Nesta vou fazer batota. Leve quem quiser porque todos vocês, à vossa maneira, aquecem-me o coração.

Comentar o blog da criadora do selo. Ups... Não conheço.

14/09/10

Desatino:


Não usar estes meus lindos sapatos mais vezes. Já os tenho há mais de um ano e ainda só os usei uma vez!
















Mesmo que eu queira usá-los mais vezes não posso. A culpa é da maldita calçada portuguesa que me persegue por todas as ruas em que passo!

É crime tê-los e não andar por aí a fazer uso deles, eu sei, mas não me apetece nada lançar os meus sapatos aos tubarões! Principalmente estes que me são tão queridos...

Ah mas um dia destes surgirá a oportunidade perfeita para usá-los e aí vou dar aos meus pés a oportunidade de viajarem em "primeira classe" outra vez! É que já chateia ver os saltos altos ali tão tristes dentro da caixa... E a dona tão ansiosa por (re) estreá-los...


13/09/10

Os doces são os maiores inimigos de um rabo e vestido (quase) perfeitos!


É só para informar que não comi bolo. DEVOREI bolo (incluíndo tudo o que era doce e afins)!

E sim, a balança já me diz que nos próximos tempos não posso engolir nem mais uma migalha que seja de coisas doces, cheias de açucar e de creme (sendo que o chocolate não conta).

Até porque se eu algum dia quiser entrar num vestido como o que está no vídeo tenho que começar a fazer dieta e é já!



E não. Não está nos meus planos casar-me para breve mas digam lá se um vestido e lugar daqueles não vos dá vontade de casar agorinha mesmo?!

11/09/10

Quando a barriga não tem juízo.


Eu que amanhã vou a uma festa de aniversário espero comer bolo. Muito bolo.
É o que dá jantar uma salada, chegar à meia-noite ainda acordada e com a barriga a dar horas. Começo a ficar com desejos e toda a minha concentração já foi para o bolo de amanhã. Lá se foi o sono e em vez de contar carneirinhos, imagino que em vez de carneiros tenho fatias de bolo a saltitar para dentro da minha boca!

Chega! Já estou a delirar. Ai, ai o poder de um bolo na mente de uma mulher esfomeada ( a culpa foi da salada) que sabe que os exageros alimentares não são para serem cometidos todos os dias mas que aos fins-de-semana podemos fechar os olhos e abrir a boca.

Dito desta maneira até parece que até conto calorias e assim... Só não vou agora mesmo assaltar o frigorífico e comer tudo (ou quase tudo) o que lá está porque sou demasiado preguiçosa para levantar o rabo da cama. O meu apetite pode esperar por amanhã. Só espero que o bolo seja tão apetitoso quanto o imagino agora, senão... olha como na mesma!

10/09/10

Hoje tenho uma confissão a fazer:

Eu e os hospitais não nos damos bem.

Pintura de Frida Khalo

Não sei se é dos corredores mal-iluminados, não sei se é da imensidão de paredes brancas, não sei se é do cheiro a... bem, cheiro a hospital, não sei se é das maquinetas dos quartos ou dos quartos "superpovoados" com o vizinho do lado a perguntar de cinco em cinco minutos o porquê de estar ali ou se a visita que recebemos foi o tio ou a avó...

Tudo isso aliado ao facto de ir visitar pessoas a quem só queremos o melhor e que sabemos estarem a sofrer é também muito perturbador. O hospital é o melhor lugar para ficar quando estamos (gravemente) doentes mas não é o lugar mais confortável do mundo, para além de que estamos longe da nossa família a maior parte do tempo e sujeitos à sua disponibilidade de nos irem visitar ou não...

Resumindo: é por estas e por outras razões que quando lá entro perco o pio. Literalmente. Não consigo falar. É como se entrasse noutra dimensão. No máximo abano a cabeça que sim ou que não e, com muita sorte, consigo libertar um ou dois sorrisos.

O facto de ver aquela pessoa frágil, diferente daquilo a que me habituei a ver deixa-me, também a mim, frágil. E triste. Lembro-me da efemeridade da vida e aqueles ecos que se ouvem nos corredores podem ser o último suspiro de alguém ou a segunda oportunidade de outro.

Quando entro num hospital é como se todas as limitações e as dádivas da vida me inundassem o pensamento e, por longos momentos, fecho-me. Isso irrita-me porque em vez de dar carinho e amor , passo uma imagem fria e distante. Contudo, no fundo, não é isso que quero transparecer. Fico sem pio porque fico nervosa, ansiosa e por mais que tente não consigo fazer muito mais do breves sorrisos. É tão mais forte do que eu.


E vocÊs também perdem o pio uma vez dentro de um hospital para ir visitar alguém que está menos bem?

05/09/10

A isto é que se chama poupar trabalho:



Fonte: Algures na internet.


E vocÊs quantas cadeiras conseguem empurrar de uma só vez?


Eu, que viro só com uma rajada de vento, bem que podia tentar imitar o senhor da imagem mas era esmagada de certeza. Ou então nem saía do lugar inicial, nem um passo a mais ou a menos. Ia ser uma coisa bonita de se ver.

01/09/10

Pronto. Entornaram-se as papas!

Modus Operandi de hoje: Cérebro feito em papas


Imaginem aqueles livros cheios de linguagem técnica, de palavras finórias, de letras minúsculas e de parágrafos com 500 frases... No topo de tudo isso ainda tem uma bibliografia maior que a minha lista de prendas de Natal e aniversário juntas, para aí umas 1000 notas de final de página e mais uns quantos post-its (da minha autoria) em cada página!

É o que dá armar-se em auto-didacta. Na mala substituímos a maquilhagem por um dicionário, susbstituímos a revista pelo livro "técnico" e em vez de trazermos o telemóvel levamos o estojo com as canetas e afins! Contudo, e esta é a moral a reter, "quem corre por gosto não cansa". Ou melhor cansa-se um nadica de nada e pelo meio quase que perde o gosto pelo que faz/ luta mas a consciência, que se mostra muita das vezes mais pesada que leve, não nos deixa parar e empurra-nos para a luta mesmo sem um pingo de vontade.

No final o que conta é que ficamos mesmo mais leves com o sentido de dever cumprido. A cabeça é que fica mais pesada com informações que mais depressa são esquecidas do que se me perguntarem o que é que comi ontem. E aquela massa esponjosa, rugosa e de aspecto, um tanto ou quanto, asqueroso a que chamam miolos- ou cérebro- fica transformado em papas cerelac e algures entre este processo ainda retem uma coisita ou outra o que já de si é maravilhoso!

Maravilhoso, maravilhoso vai ser quando terminar o livro e não se admirem se eu andar por aqui a lançar fogo de artifício e a fazer uma festa... É que vai ser motivo para isso, lá isso vai.


30/08/10

"Passou por mim e sorriu"



Há pessoas que nos iluminam o dia. Que nos fazem sorrir quando nos era mais fácil chorar do que esboçar um sorriso.

Há pessoas que nos abraçam com o olhar e nesse abraço sentimos o mundo, o nosso mundo, mudar. Fazem-nos duvidar da razão que nos pôs a chorar porque de repente fazem esquecê-la no meio de borboletas, confetis, balões, azul, muito azul e amor.

Há pessoas que não são pessoas. São santos. Não daqueles convencionais. São daqueles que com os seus defeitos e qualidades nos embalam na esperança, no amor e no auxílio. Não têm auréola, têm mãos grandes que nos amparam e um peito forte e radiante que nos protege. Existem para elas, para os outros e para o mundo.

Não nos cortam as asas. Zelam por elas e dão-lhes espaço para voar.


E esta música traduz na perfeição tudo aquilo que quero dizer.




28/08/10

Pequenas coisas....


...que me fazem alguma comichão!



Das três uma: ou pagaram a este homem muito dinheiro para tirar esta foto; ou não lhe faz impressão nenhuma tê-las na cara uma vez que ele todos os dias come cobras ao pequeno-almoço ou estes são os seus animais de estimação (esqueçam os cães e gatos, isso é coisa do passado!) ...