27/08/11

Reconhecimentos


Isto das pausas que não são pausas e sim ausências tem piada, a sério que tem. Prometo a mim mesma que são só uns dias em que me descolo do blogue e acabam por ser meses. A sério que tem piada, a sério. Ou se calhar, nem por isso.

Retornei a emissão só para comunicar (entusiasmada e aterrorizada tal qual uma jornalista que transmite uma notícia em primeira mão, enquanto está no meio de uma guerra civil) que a minha habilidade para "fazer filmes", passar do 8 ao 80, exagerar ao ponto mais catastrófico que possam imaginar, imaginar mil e um desfechos para um único fim, não é exclusivamente minha.

A Amélie, sim, aquela com um destino fabuloso, também padece do mesmo transtorno maravilhosamente ridículo. Ora vejam: "Nino is late. Amelie can only see two explanations. 1 - he didn't get the photo. 2 - before he could assemble it, a gang of bank robbers took him hostage. The cops gave chase. They got away... but he caused a crash. When he came to, he'd lost his memory. An ex-con picked him up, mistook him for a fugitive, and shipped him to Istanbul. There he met some Afghan raiders who took him to steal some Russian warheads. But their truck hit a mine in Tajikistan. He survived, took to the hills, and became a Mujaheddin. Amelie refuses to get upset for a guy who'll eat borscht all his life in a hat like a tea cozy." Resultado: óbvio nada disto se concretizou. No filme daí a nada ele (o Nino, a paixão de Amélie) toca na campainha.

Ai os filmes, há alguma vaga de argumentista por aí?

18/07/11

Terão os anjos voz?


Angelical. Alma. Acima das nuvens. Dentro de nós. Divinal. Pureza. Leveza.
O divino aqui tão perto. Nosso fruto, incompreendido por todos. De tão profundo nem o reconhecemos como sendo parte de nós.

Como partir do material para o celestial numa questão de segundos?

A resposta a essa imensidão, AQUI.

23/06/11

Somos pequeninos


Embrenhados nas nossas "pequeninas" vidas, nos nossos pequenos dilemas egocêntricos esquecemos que além, bem além da linha do horizonte, existe muito mais do que aquilo que pensamos, ou sequer imaginamos, existir. Esquecemos que além, bem além do céu e das estrelas e a milhões de anos-luz paira um infinito desconhecido... Focamo-nos em nós, nós, "os pequeninos", que ainda acreditamos ser o centro do universo.

Andamos todos concentrados em dilemas tão diferentes uns dos outros mas, no fundo, todos procuramos o mesmo.

A explicação AQUI.

21/06/11

E bastou uma noz para mudar o mundo


Querem uma explicação (ainda mais) lógica para a disposição dos continentes e estado do atual mapa-mundo? Querem ver que andamos enganados este tempo todo? Afinal foi tudo culpa de um pequeno maluco. Ora, então deliciem-se com ESTA explicação.

20/06/11

Uma valsa da qual também faço parte


Num frenesim constante entre as flores elas, as pequenas abelhas, pulam. Levemente envergonhadas e com algumas cócegas de tais pequenos pés abanam-se as flores com risinhos, quase murmúrios. Entre elas engendram planos para brincar com os pequenos voadores, eis então que num ápice libertam pequenos filhotes, grãozinhos ainda.

Esses filhotes ao longe fizeram alguém espirrar. Ai a Primavera... Ouçam os seus sons e os espirros são um deles, juntamente com os zumbidos, o chilrear e o doce vento. Esses grãos, filhotes de belas flores, são carregados por pequenas abelhas que decididas fazem cócegas nas pétalas rosa, laranja, amarelas e vermelhas daquele jardim.

Tudo isto sob um céu azul onde levemente flutuam pequenos molhes de algodão doce. Por baixo desse mar inverso louras searas deixam o vento nelas provocar ondas harmoniosas.

Pequenas abelhas, belas flores, espirros sonoros e louras searas fazem parte de uma valsa e fazem parte da banda sonora da minha vida por estes dias. Ora ouçam lá tamanha beleza e deixem-se contagiar pelos sons da primavera (ouvir aqui).

18/06/11

Ainda acerca do tempo e sobre o post anterior...


Esta pequenina história completa na perfeição tudo o que disse no post anterior.

Este blogue, esta estranha forma de vida, permite-nos descobrir o nosso interior através da visão do seu autor. Pensamentos e palavras que gentilmente nos tocam e preenchem, que nos fazem refletir, que nos fazem interrogar sobre a nossa própria vida e o modo como vemos o mundo. Um blogue que nos faz despertar de uma vida "normal" para uma outra vida mais preenchida e, felizmente, desigual. Tudo segundo os olhos do seu autor que com a sensibilidade mais apurada faz-nos embarcar num mundo infinito de possibilidades.

Estas palavras parecem-me pouco para descrever a tamanha humildade e sabedoria com que partilha os seus pensamentos com o mundo... Se o lerem perceberão aquilo de que falo por isso, toca a lê-lo!